Começo por TO-ZE FIGUEIRA, de 34 anos, residente em Fátima, engenheiro civil de profissão e já treinou o CD Fátima e o GD Freixianda.
Neste momento encontra-se sem clube.
Como começou a tua experiência no futsal como treinador?
No ano de estreia em futsal do Centro Desportivo de Fátima (época 2004/05), eu era jogador. Tive uma lesão a meio da época, que coincidiu com a saída do treinador Jorge Humberto. Na altura, como não podia dar o meu contributo como jogador, aceitei ficar como treinador até final do campeonato. Em Julho de 2005 surgiu o convite “oficial” para ser o líder da equipa técnica o qual aceitei com todo o prazer.
Como defines actualmente o futsal do distrito de Santarém? E porquê?
Não acho que o futsal em Santarém tenha sofrido grandes alterações nos últimos anos, o que é francamente mau, pois é uma modalidade recente no nosso distrito e como tal tinha obrigação para crescer e evoluir em vários sentidos. Mas infelizmente isso não tem acontecido e até tem tendência a estagnar, prova disso é o número reduzido de equipas, a fraca qualidade técnico-táctica apresentada pela maioria das equipas, as constantes confusões de organização da competição, alterações nos moldes competitivos, entre outros…
É pena, porque comparando com outros distritos vizinhos considero que Santarém tem excelentes condições para a prática de futsal, excelentes praticantes mesmo sem “escola” de futsal e excelentes pavilhões para desenvolver as suas qualidades.
Que sugeres que se faça para o melhorar?
Estes 2 anos estive afastado do futsal, mas sempre que posso vou assistir aos jogos. Acho incrível como ainda existem equipas que praticamente só jogam por improviso, não têm qualquer automatismo no seu jogo, basicamente não têm futsal. Não quero ser injusto, pois não vi todos os jogos, mas vi quase todas as equipas em acção, na minha opinião só os Patos e o Fátima apresentaram bom futsal, e se aproximaram da qualidade dos nacionais. Acho que é urgente haver mais e melhor formação nas equipas técnicas. Depois apostar muito e bem na formação jovem. Acho que seria interessante que as competições mais jovens se desenvolvessem através do desporto escolar, os clubes aproveitariam este trabalho, associando-se ao desporto escolar, criando ao mesmo tempo equipas juvenis e juniores.
Qual foi o teu melhor momento como treinador?
Tive grandes momentos, mas a melhor época foi a de 2005/06, com a conquista da taça distrital de Santarém. Nessa época fizemos uma excelente segunda volta podíamos ter conquistado o campeonato faltou-nos uma pontinha de sorte e mais experiência.
No ano de estreia em futsal do Centro Desportivo de Fátima (época 2004/05), eu era jogador. Tive uma lesão a meio da época, que coincidiu com a saída do treinador Jorge Humberto. Na altura, como não podia dar o meu contributo como jogador, aceitei ficar como treinador até final do campeonato. Em Julho de 2005 surgiu o convite “oficial” para ser o líder da equipa técnica o qual aceitei com todo o prazer.
Como defines actualmente o futsal do distrito de Santarém? E porquê?
Não acho que o futsal em Santarém tenha sofrido grandes alterações nos últimos anos, o que é francamente mau, pois é uma modalidade recente no nosso distrito e como tal tinha obrigação para crescer e evoluir em vários sentidos. Mas infelizmente isso não tem acontecido e até tem tendência a estagnar, prova disso é o número reduzido de equipas, a fraca qualidade técnico-táctica apresentada pela maioria das equipas, as constantes confusões de organização da competição, alterações nos moldes competitivos, entre outros…
É pena, porque comparando com outros distritos vizinhos considero que Santarém tem excelentes condições para a prática de futsal, excelentes praticantes mesmo sem “escola” de futsal e excelentes pavilhões para desenvolver as suas qualidades.
Que sugeres que se faça para o melhorar?
Estes 2 anos estive afastado do futsal, mas sempre que posso vou assistir aos jogos. Acho incrível como ainda existem equipas que praticamente só jogam por improviso, não têm qualquer automatismo no seu jogo, basicamente não têm futsal. Não quero ser injusto, pois não vi todos os jogos, mas vi quase todas as equipas em acção, na minha opinião só os Patos e o Fátima apresentaram bom futsal, e se aproximaram da qualidade dos nacionais. Acho que é urgente haver mais e melhor formação nas equipas técnicas. Depois apostar muito e bem na formação jovem. Acho que seria interessante que as competições mais jovens se desenvolvessem através do desporto escolar, os clubes aproveitariam este trabalho, associando-se ao desporto escolar, criando ao mesmo tempo equipas juvenis e juniores.
Qual foi o teu melhor momento como treinador?
Tive grandes momentos, mas a melhor época foi a de 2005/06, com a conquista da taça distrital de Santarém. Nessa época fizemos uma excelente segunda volta podíamos ter conquistado o campeonato faltou-nos uma pontinha de sorte e mais experiência.
Qual o teu projecto a curto médio prazo ?
Neste momento preciso de estabilizar a minha vida em termos profissionais. O futsal também faz parte do meu futuro a curto ou médio prazo.
Gostava de ter a oportunidade de reencontrar uma equipa que me oferecesse condições para lutar pelos nacionais, e claro, onde houvesse também escalões de formação.
Neste momento preciso de estabilizar a minha vida em termos profissionais. O futsal também faz parte do meu futuro a curto ou médio prazo.
Gostava de ter a oportunidade de reencontrar uma equipa que me oferecesse condições para lutar pelos nacionais, e claro, onde houvesse também escalões de formação.
Qual o teu sonho enquanto treinador de futsal?
Não tenho nenhum sonho em especial, não tenho nenhuma obsessão em relação ao futsal. Sou realista! Se regressar à modalidade, quero fazer amigos, partilhar com estes muitas vitórias (risos) e alguns troféus. Considero que tenho condições para treinar uma equipa nos nacionais.